Zona Sul de Porto Alegre em alerta contra a dengue

Número de casos confirmados na cidade já chegou a 26, exigindo ainda mais cuidados da população para evitar o contágio

Que a Zona Sul de Porto Alegre é linda, ninguém discorda disto. Além do nosso belo Guaíba, temos muitos arroios e muito verde, ambientes esses que, no calor do verão, atraem bastante os mosquitos. Entre eles, o temido Aedes aegypti, um mosquitinho miudinho, silencioso e pretinho com pintinhas brancas que invade as nossas casas trazendo, além do incômodo da picada, o risco de transmissão da dengue. Por este motivo, devemos manter os espaços limpos e evitar o acúmulo de água em locais abertos, além de usar mosquiteiros e telas nas portas e janelas e até mesmo usar repelentes para diminuir a incidência desse mosquito. Os sintomas da dengue são: febre alta repentina, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nas articulações, fraqueza, náuseas, vômitos, emagrecimento repentino. Nestes casos é importante procurar orientação médica, pois a dengue pode levar até a morte.

Em 2021, no Rio Grande do Sul, houve um grande aumento de casos de dengue. A explicação provável para isto pode estar relacionada com a preocupação com a covid-19, pois a maioria dos gaúchos deixou de lado os cuidados como a limpeza dos terrenos e casas. Esquecemos que o mosquito também é perigoso, e o número deles aumentou significativamente.

A grande maioria dos casos de contágio de dengue, zika e chikungunya aconteceu entre o final de março e o final de maio em anos anteriores. E, neste ano, em Porto Alegre, o avanço está acontecendo rapidamente, com 26 casos confirmados em diversos bairros da capita gaúcha, entre os quais, alguns da Zona Sul. Aberta dos Morros, Hípica, Vila Conceição e Vila Nova estão entre os bairros nos quais houve confirmação de casos de dengue nos primeiros 80 dias de 2022. Por isso, temos que agir preventivamente na luta contra os mosquitos agora.

Em função disso, a Prefeitura de Porto Alegre lançou, em meados de fevereiro, um novo site com informações sobre o Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya. O site está dividido em cinco menus: vigilância do mosquito, dados e mapas, profissional da saúde, cidadão e divulgação. Na capa, o internauta terá acesso direto aos mapas da infestação vetorial (da semana e das quatro últimas semanas) e notícias. Além disso, na parte superior da capa está o “Mapa do Aedes”, que traz o resultado em tempo real das vistorias semanais das armadilhas, que atraem o mosquito vetor da dengue.

Todos os mosquitos recolhidos das armadilhas são identificados e enviados ao laboratório para análise de positividade viral através de técnicas específicas que irão informar se estão contaminados.

Atualmente, O Monitoramento Integrado do Aedes (MI Aedes) é composto por 910 armadilhas, instaladas em 45 bairros da cidade. Os locais foram definidos a partir de uma matriz de vulnerabilidade do Ministério da Saúde. A intenção é gradualmente ampliar essa a área de cobertura pelas armadilhas.

Para acessar o site Onde está o Aedes?, digite www.prefeitura.poa.br/sms/onde-esta-o-aedes.