Jogos Olímpicos e paralímpicos de Tóquio

Por Cassiano Noimann Leal – Diretor de Desportos do Clube do Professor Gaúcho, Mestrando em Educação Profissional e Tecnológica no IFRS

Na sociedade globalizada em que vivemos, em meio à uma pandemia que assola a nossa geração, muitas são as manifestações com relação à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, que deveriam ter acontecido em 2020 e foram transferidos para este ano.

Existem bons argumentos em ambos os lados (entre os que são a favor e os que são contra os jogos), mas, especificamente neste contexto, sou um defensor da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos!

O Barão de Coubertin, quando conseguiu efetivar em 1896 o renascimento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, “reacendeu o espírito olímpico”, que havia sido interrompido no ano de 392.

O ideal da educação através do esporte, e seu uso como um instrumento de aproximação entre os povos e em benefício da paz era a meta do “pai da Olimpíada Moderna”.

Atualmente, atletas de todo o mundo se preparam durante uma vida inteira para chegar o dia de se superarem e representarem os seus países numa edição dos Jogos.

E são esses os pontos: resistência, superação e vida!

Se os Comitês Internacionais estão providenciando vacinas a todos os envolvidos nos jogos, torço para que possam acontecer da melhor forma possível, para resistirmos enquanto humanidade, enfrentarmos esse vírus através da ciência, e termos esperança em dias melhores. Como escreveu Paulo Freire “É preciso ter esperança. Mas tem de ser esperança do verbo esperançar.  Por que tem gente que tem esperança do verbo esperar. Esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. ‘Ah, eu espero que melhore, que funcione, que resolva’. Já esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. É ser capaz de recusar aquilo que apodrece a nossa capacidade de integridade e a nossa fé ativa nas obras. Esperança é a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída. Por isso, é muito diferente de esperar; temos mesmo é de esperançar!”. Com certeza, será uma edição histórica dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos! E que venham medalhas para o Brasil!

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