Brique da Tristeza de volta

História, memória e patrimônio fazem parte indissociável da Tristeza, um bairro lindo e populoso na Zona Sul de Porto Alegre, criado oficialmente em 7 de dezembro de 1959. É possível afirmar que o nome do bairro é originário do apelido do habitante mais antigo da região, o chacareiro José da Silva Guimarães, o “Tristeza”.

Na Praça Comendador Souza Gomes, onde antigamente ficava a extinta estação do trem, bem em frente à Paróquia Nossa Senhora das Graças e à Escola Estadual de ensino Fundamental Três de Outubro, por muitos anos funcionou a Feira de Artesanato da Tristeza, que foi encerrada em 2011 e transformada no Brique da Tristeza, um evento totalmente comunitário que acontece na praça sempre aos sábados, das 9h às 17h. No Brique da Tristeza acontece a exposição e a comercialização de produtos representativos de materiais e técnicas artesanais, da memória e do patrimônio do artesanato, rememorando o Mercado de Pulgas, fundado em 1974 por Arthur Guarisse, um ilustre morador do bairro Tristeza e conhecido artesão, colecionador e empresário à frente da administração da antiga fábrica do Artesanato Guarisse, que deu origem ao Brique da Redenção, instituído em 1978 e declarado patrimônio cultural do nosso Estado.

A próxima edição do Brique da Tristeza acontece no dia 1º de maio, sábado, como sempre das 9h às 17h na Praça Comendador Souza Gomes.