Em tempos de pandemia, retomada das atividades vem acompanhada de cuidados extras

Porto Alegre finaliza o mês de abril com 15 mortes causadas pelo novo coronavírus e, aproximadamente, 10% dos leitos de hospitais ocupados por pacientes de Covid-19. Com a redução de necessidade média de uso de leitos de UTI destinados ao tratamento à doença nas últimas três semanas do mês, devido ao isolamento social, a expansão do vírus foi reduzida. A promessa de que o número de testes realizados para detecção do vírus Sars-Cov-2 passará de 500 por dia e com o número de leitos disponíveis para os pacientes aumentando, o Município pôde flexibilizar algumas restrições, principalmente à atividade comercial.

Com a chegada do mês de maio, cada vez mais empresas e profissionais poderão desenvolver suas atividades profissionais com menos restrições. A partir do quinto dia do mês, profissionais autônomos, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas (ME) retomam o atendimento ao público, com alguns cuidados especiais em relação à higiene, como uso de máscaras, e outra regras, que são específicas para cada atividade, conforme define o decreto municipal 20.354, que teve sua validade ampliada até 31 de maio. É importante que, neste momento, a população continue atenta aos cuidados para evitar a proliferação do vírus, pois, caso os níveis de contaminação se elevem perigosamente a ponto de colocar em risco o sistema de saúde, é possível que as restrições venham a ser ampliadas novamente.

Demais setores devem voltar à atividade durante os meses de maio e junho

A expectativa é de que, nas semanas seguintes, as empresas de pequeno, médio e grande porte – que estão fechadas ao público desde a segunda quinzena de março – também sejam autorizadas a retomar suas atividades. Por enquanto, também seguem fechadas os shoppings centers e as galerias, por exemplo, a fim de evitar aglomeração. Nestes locais, somente estão autorizados a funcionar os serviços essenciais.

Anteriormente, alguns setores já haviam sido “liberados” para retomar as atividades, como a construção civil, que foi pôde voltar a operar no decorrer de abril, somando-se aos serviços considerados essenciais, que foram autorizados a manter o atendimento ao público, com restrições, desde o início do combate ao novo coronavírus. 

O setor que pode demorar um pouco mais a voltar ao normal é o da educação, que pode ter a reabertura das escolas em maio ou junho na rede particular, dependendo das próximas alterações no decreto. Já a rede pública, conforme já anunciado em decreto anterior, deverá retomar as aulas somente em junho.