Incentivo ao uso de máscara para evitar transmissão do coronavírus

O início da epidemia do coronavírus, o uso de máscaras de proteção não foi incentivado para aquelas pessoas que não apresentavam os sintomas de febre, dores no corpo, tosse, etc. A ideia era preservar as mesmas para o uso dos profissionais de saúde e evitar o desabastecimento. Mesmo assim, elas desapareceram rapidamente das prateleiras das farmácias.

No desenrolar dos acontecimentos, a epidemia virou pandemia. O Ministério da Saúde teve que comprar máscaras no exterior para os agentes de saúde e recomendou máscaras caseiras para as pessoas ficarem mais protegidas nas ruas.

Existem dois tipos de máscaras: as tipo capacete, em acrílico, geralmente, confeccionadas em impressoras 3D, e as de pano, que podem ser facilmente confeccionadas em casa, até mesmo sem máquinas de costura. A máscara é individual e deve ser usada sempre que sair de casa. Cada pessoa deve ter a sua própria máscara ou mais de uma máscara, conforme preferir.

Saiba como utilizar e como fazer as máscaras de pano:

* O tempo máximo de uso é de duas horas, no caso das de pano. O ideal é sempre levar uma de reserva em uma sacola ou saco plástico, e ter outra para colocar a máscara já usada.

* Chegando em casa, lavar as máscaras, deixando, pelo menos, dez minutos em uma solução de água sanitária e água.

* Para ser eficiente, a máscara de pano deve ser feita dobrada em duas ou três camadas.

* Pode até ser feita com tecidos que estão em desuso em casa, como calças, camisas, camisetas, cortinas, etc.

* Parte-se de um molde quadrado com cerca de 16 a 17cm nos lados. Fecha-se costurando a máquina ou mesmo a mão. Dobra-se 2 ou 3 pregas centrais, costurando as pregas de cada lado. Coloca-se dois elásticos com cerca de 15 cm de cada lado, prendendo em cima e embaixo, com alguns pontinhos, e pronto.

Fonte UFSC


Já as máscaras protetoras no modelo capacete, em acrílico, são um pouco mais difíceis de confeccionar, pois exigem, geralmente, o uso de impressoras 3D e materiais específicos. Apesar de mais difíceis de produzir, um número menor destas máscaras pode ser visto nas ruas, também, por causa de pessoas solidárias que as produzem e fazem doação do equipamento.

Uma destas pessoas é o arquiteto Martin Süffert, diretor da Maketa, que é morador da Zona Sul de Porto Alegre e está distribuindo algumas para vizinhos e amigos. Apesar de a empresa que trabalha com maquetes e reduções não estar produzindo para comercialização, máscara deste tipo já foram doadas. Algumas delas estão colaborando com a proteção dos profissionais e pacientes na Unidade de Saúde Guarujá, por exemplo. Martin também lembrou de O Jornalecão, jornal com o qual colaborou com seu talento na criação de charges entre 1994 e 2003, e doou máscaras que estão colaborando com as atividades de rua que a equipe necessita fazer.