O que fazer quando esquecer objetos no táxi?

EPTC orienta sobre devolução de objetos esquecidos em táxis

 

Celulares e óculos lideram, disparados, a lista de objetos esquecidos nos táxis da Capital. Mas, na extensa relação comunicada pelos usuários à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), via 156 (118), entre as cerca de 8 mil ligações recebidas diariamente por motivos diversos (trânsito e transporte), estão roupas, bolsas, maletas, carteiras, instrumentos musicais, como guitarras; sacolas de supermercado e até objetos mais exclusivos, verdadeiras relíquias de família, como uma bengala devolvida recentemente ao senhor Luis Carlos Assis Gomes, de 86 anos. “Fiquei muito feliz em reaver a minha bengala, que uso há dez anos. Fiz uma compra na área central e, depois que saí do táxi, me dei conta do esquecimento”, afirma o idoso. 

A recuperação dos objetos deixados nos táxis é facilitada por alguns detalhes importantes, como explica Daltro Goulart Lara Fº, coordenador de Informações (118). “Fazemos o possível para ajudar as pessoas a reaver os objetos esquecidos. Mas é fundamental que nos sejam fornecidas algumas informações básicas, como o prefixo do táxi, ou a placa, o recibo da corrida, ponto do táxi onde começou a corrida, ou algo que nos possibilite uma pista para identificar o veículo. Na maioria das vezes, o motorista nem se dá conta dos objetos esquecidos no seu carro, muitos deles até dentro do porta-mala”.

O funcionário da EPTC lembra de outro caso recente, com final feliz. “Recebemos um telefonema de um turista, de São Paulo, que passou por Porto Alegre e esqueceu o celular, uma maleta, mala de roupas e outros objetos no táxi. Estava muito nervoso. Ainda bem que tinha o recibo da corrida. Por esta informação, conseguimos localizar o motorista e devolver seus pertences”, explica.

Muitos taxistas, de uma forma espontânea, entregam os objetos esquecidos em seus veículos na Central de Atendimento ao Cidadão (EPTC), localizada na avenida Érico Veríssimo, 100, com funcionamento das 8h30 às 17h (em frente ao Ginásio Tesourinha). Em tempos passados, na lista de entregas na Central já apareceu até um “bolo de noiva”, intacto, felizmente devolvido à dona antes do casamento.

 

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre
Texto de: Cláudio Furtado