Convivendo com o TDAH

O TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno neurobiológico de causas genéticas que acomete de 4% a 5% da população. Aparece na infância e geralmente acompanha o adulto por toda a sua vida. Os indivíduos portadores normalmente apresentam dificuldade de concentração, inquietude e impulsividade. Os meninos são mais comumente diagnosticados, pois nestes predominam o tipo hiperativo e impulsivo, enquanto nas meninas há a predominância do tipo desatento. Desta forma, ao contrário dos meninos, estas não são percebidas em sala de aula. Em outros casos, temos os tipos combinados, onde encontramos desatenção, hiperatividade e impulsividade.

O fracasso escolar e muitas vezes o isolamento são os primeiros sintomas notados pelos pais e pela escola. A vida social também é normalmente prejudicada, pois os portadores são rejeitados por seus colegas e amigos por conta das características do transtorno. Os prejuízos a longo prazo também são importantes, como dificuldade de relacionamento, falta de motivação para concluir um curso superior ou manter-se em um emprego.

A busca pelo diagnóstico deve ser feita tão logo sejam notados os primeiros sintomas. É um diagnóstico clínico interdisciplinar, composto por opiniões de neurologista, psicólogo e psicopedagogo, entre outros. O tratamento será estabelecido de acordo com cada caso, e o acompanhamento psicopedagógico é essencial, além do apoio e vigilância constante da família que exerce papel de suma importância.

Suporte, encorajamento, parceria e adaptações são palavras chave para que o portador do TDAH consiga transpor as dificuldades e viver uma vida plena e feliz.

 

Andréia Oliveira da Silva - Arquivo Pessoal

 

 

 

 

Andréia Oliveira da Silva
Neuropsicopedagoga